Vendaval e chuva forte derrubam árvores em Jales

Até esta sexta-feira, dia 25 de abril, já choveu 137 mm em Jales, o que representa 204% da média normal para o mês. Nesta quinta-feira, 24, a Estação Automática do INMET registrou 16,5 mm de chuva em Jales, no fim da tarde. Não houve registros de sinistros significativos. Boa parte do volume acima do normal ficou concentrado nos dias 18, quando uma chuva forte com ventania surpreendeu e assustou os jalesenses no começo da tarde. Houve várias ocorrências em bairros da região central e mais afastados. A Defesa Civil de plantão foi acionada e funcionários da prefeitura tiveram que auxiliar na retirada de árvores caídas.
Na rua Nova Iorque uma palmeira caiu sobre um caminhão e teve que ser fracionada para liberar o tráfego de veículos. Na avenida Paulo Marcondes, na calçada do Bosque Municipal, duas árvores de porte médio foram arrancadas do chão com raiz e tudo. Infelizmente, ambas ficaram no mesmo local e só foram cortadas no meio da semana. Ainda assim, os restos das plantas permaneciam no mesmo local até esta sexta-feira, 25, uma semana depois do incidente.
Na Câmara Municipal, um raio danificou vários equipamentos eletrônicos usados para transmissão das sessões pela internet e pelo rádio e para sonorização do Plenário. A empresa detentora do contrato de transmissão ainda estava avaliando os danos para pedir ressarcimento à companhia distribuidora de energia elétrica.
A previsão ainda é de chuva neste sábado e domingo. Porém, com menos ventos.
Nessas condições, a Defesa Civil do Estado alerta para as pessoas evitarem áreas de alagamento ou deslisamento, árvores e marquises.
PREVISÃO PARA O FIM DE SEMANA
A última semana de abril (de 25 a 30) costuma ser historicamente a mais chuvosa para o período. A previsão do tempo indica baixa possibilidade de chuva neste domingo, mas a chuva deve voltar na segunda-feira. A umidade do ar fica em níveis confortáveis e a temperatura não passa dos 30 ºC no domingo e 28ºC na segunda. No restante da semana a probabilidade de chuva cai muito, mas a temperatura permanece abaixo dos 29ºC.
A região Sudeste ainda terá chuva no último fim de semana de abril. As áreas de instabilidade enfraquecem durante o sábado, 26 de abril, mas a chuva se espalha por todo o Espírito Santo e volta a ocorrer também na parte norte e leste de Minas Gerais. Nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo também chove sábado, mas de forma moderada, sem risco de temporal. Períodos com sol voltam a ocorrer, mas entre muitas nuvens.
Durante o domingo, 27 de abril, as pancadas de chuva devem se concentrar sobre o centro, oeste, norte e leste de Minas Gerais e sobre o Espírito Santo.
Por causa do excesso de nebulosidade e da chuva, não há previsão de temperaturas muito altas no fim de semana. Faz calor, mas dentro da normalidade.
Prognóstico Agroclimático para o período de abril, maio e junho de 2025
A previsão para o trimestre indica predominância de chuvas abaixo da média em toda a região. Contudo, não se descartam eventos de chuvas intensas na parte leste da região, devido a passagem de sistemas frontais localizados sobre o oceano, que levam instabilidade para estas áreas. As temperaturas tendem a permanecer acima da média histórica em toda a região (Figura 4b). Ressalta-se que, temperaturas inferiores à 15°C podem ocorrer em áreas de maior altitude da Região Sudeste. A previsão é de redução do armazenamento de água no solo nos próximos meses, com maior intensidade sobre o norte de Minas Gerais e oeste de São Paulo, devido a previsão de chuvas abaixo da média (Figuras 5a, 5b e 5c). Os níveis de umidade do solo mais elevados estão previstos para o leste de São Paulo, além do sul de Minas Gerais e do Rio de Janeiro.
REGIÃO CENTRO-OESTE
Para o Centro-Oeste, são previstas chuvas abaixo da média nos próximos meses, marcando o início ao período seco na região (Figura 4a). Em relação as temperaturas, elas deverão permanecer acima da média climatológica em toda a região nos próximos meses. As chuvas típicas da estação de verão na região central manterão os níveis de armazenamento de água no solo elevados em abril, especialmente em áreas de Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal. No entanto, nos meses seguintes, a previsão indica uma redução gradual do armazenamento hídrico em grande parte da região.