Segunda-feira, Abril 21, 2025

Autoridades pedem elevação da Santa Casa para hospital estruturante

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Autoridades e lideranças de Jales se reuniram em São Paulo na sexta-feira, 22, para reivindicar a elevação do status da Santa Casa de Misericórdia da cidade de hospital de apoio para hospital estruturante. A solicitação foi apresentada ao secretário estadual de Saúde, David Uip pelo prefeito Pedro Callado e pelo provedor da instituição, José Pedro Venturini, acompanhados por lideranças da cidade, vereadores, integrantes de clubes de serviço e diretores do hospital.

A reunião foi acompanhada pelos deputados Carlão Pignatari (PSDB), Analice Fernandes (PSDB), Itamar Borges (PMDB) e pelo senador tucano Aluysio Nunes Ferreira Filho.

O provedor da Santa Casa ressaltou que o hospital jalesense atende pacientes de 16 municípios da região; tem 1100 cirurgias paradas na DRS (Diretoria Regional de Saúde) de São José do rio Preto, aguardando recursos para serem realizadas. Segundo Venturini, a Santa Casa não está recebendo os recursos necessários para esses procedimentos. 

David Uip disse que a classificação dos hospitais obedece a critérios da Secretaria, como demanda, qualidade e técnico. “Há um acompanhamento de todos os hospitais, para observação dos critérios e aquele que não fizer a tarefa de casa corretamente perde a classificação”. 

Se a Santa Casa for elevada ao grau de hospital estruturante passará a receber mais recursos e vai melhorar o atendimento. Os hospitais estruturantes são serviços hospitalares de grande porte e considerados referências em suas regiões para a realização de procedimentos de alta complexidade, como neurocirurgia, hemodiálise, cateterismo, cirurgias cardíacas, tratamentos de quimioterapia e radioterapia, entre outros.

Para o secretário estadual de Saúde, existe a possibilidade de reclassificação, que depende do andamento de atendimento e serviços prestados pelo hospital. David Uip explicou ainda que a Secretaria tem R$ 8 milhões de recursos para custeio para todo o Estado, porém, devido ao contingenciamento interposto pelo governador, em face da crise econômica, ficou complicado atender todas as santas casas.

José Pedro Venturini ainda solicitou ao secretário a continuidade de um convênio com o Consirj – Consórcio Público Intermunicipal de Saúde da Região de Jales, de R$ 78 mil mensais, o que perfaz R$ 936 mil por ano; além do programa Pró-Santa Casa para Jales, no valor de R$ 70 mil por mês, totalizando R$ 840 mil anuais, para manter o atendimento de pacientes do SUS.

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